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O “beiju de tapioca” também conhecido como “beiju mole”, “tapioca” ou “tapioquinha”, é uma receita genuinamente brasileira, herança da culinária indígena. A primeira notícia sobre as “tapiocas de coco”, servidas à mesa no lugar do pão, se encontra nos Diálogos das Grandezas do Brasil (1618) de Ambrósio Fernandes Brandão.
O “beiju de tapioca” é um disco de goma de mandioca ligeiramente salgado, tostado na chapa ou na frigideira, recheado e dobrado pelo meio, ficando com a forma de um semicírculo. É muito versátil e pode ser servido à qualquer hora do dia pois o sabor neutro permite rechear tanto com doces quanto com salgados. Os recheios mais comuns são o coco fresco ralado, manteiga, queijo de coalho, queijo com goiabada (Romeu e Julieta), coco com leite condensado, carne seca refogada e frango refogado, entre outros. É muito popular na região Norte e Nordeste e nas praias do Rio de Janeiro.
Em Olinda, onde as “tapioqueiras” representam um grupo importante na gastronomia local, o “Conselho de Preservação dos Sítios Históricos” concedeu à “tapioca” (beiju de tapioca), em 2006, o título de “Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade”. (Plano Municipal de Cultura, Prefeitura de Olinda).
Os locais que servem o “beiju de tapioca” são conhecidos como “tapiocarias”.
Ingredientes
• goma de mandioca (massa pronta para tapioca)
• coco fresco ralado ou outro recheio a gosto
Preparo
- Aquecer uma frigideira antiaderente ou de ferro sem untar.
- Abaixar o fogo e distribuir uma camada fina de goma de mandioca ou peneirar a goma fresca diretamente na frigideira.
- Aguardar até que os grânulos se compactem formando um disco flexível e as bordas comecem a se levantar, soltando da frigideira. Virar do outro lado e deixar “aquecer” (cozinhar) sem dourar. O tempo de cozimento é muito curto. O “beiju de tapioca” deve ser bem branquinho e flexível.
- Rechear a gosto, dobrar pelo meio e servir imediatamente.
Postado em : 20 Marzo 2014